
Depois do trajecto em alcatrão, o grupo entrou nos estradões do Morgado, uma bonita mata de Eucaliptos e Pinheiros, perto Colégio de Vilamoura. Estes pisos variaram entre o duro argioloso e o arenoso, com algumas curvas e pequenas descidas à mistura.
De seguida, as "bikes" apontaram para o Parque Ambiental, passando pela antiga Estalagem da Cegonha, actual Centro Hípico de Vilamoura. Pela frente surgiu um longo estradão, muito largo e com um piso um pouco duro, por onde todos desceram explorando a velocidade sobre uma bicicleta. A partir daí o terreno ficou completamente plano, favorecendo um ritmo mais rolante, com o pelotão bastante alongado.
Com cerca de 9 km feitos surgiu um observatório de aves, onde todos quiseram participar. Só que, os "passarinhos" não estavam para brincadeiras e resolveram ir para outra zona do parque. Assim, os nossos observadores ficaram um pouco desiludidos.
Um pouco mais à frente, o grupo fez uma curta paragem para um ligeiro abastecimento alimentar.
Os jovens ciclistas montaram de novo as suas "bikes" e pedalaram em direcção da grande dificuldade do dia. O tipo de terreno nesta zona é de tal forma plano, que uma grande subida ou mesmo, uma brutal descida estavam fora de questão. Portanto, quando todos viram a velha ponte sobre um braço da ribeira, ficaram espantados. Pois, esta resumia-se a 4 troncos, bastante velhos, parecendo ter saído de um filme de aventuras. Esta passagem foi mesmo o ponto alto, em que todos conseguiram transpôr, salientando a coragem dos mais novos.



Já de regresso à escola, o grupo voltou a passar pela mata do Morgado, percorrendo todo o caminho longitudinal, a norte da mesma. Seguiu-se a zona da Maritenda, onde foi possível circular com o grupo em segurança, por estradões e caminhos que nos levaram de novo à escola.
No final dos 22, 360 km, todos tinham um lindo sorriso na cara. Seria de felicidade, provocado pelas emoções do percurso?
