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3.4.08

Passeio de final de periodo a Monchique

Domingo, dia 16 de Março de 2008, fizemos o passeio de final de periodo pelas serras de Monchique.
A partida da caravana em direcção a Monchique estava prevista para as 7:45h., mas decidimos seguir a tradição e partimos um pouco mais tarde.
De manhã, antes de partirmos da escola, o céu estava limpo e soprava um vento um pouco frio. Podíamos também constatar que estávam mais participantes que no periodo passado à Raposeira/Carrapateira. Então, depois de tudo estar bem defenido, seguimos estrada a fora, penetramos na Via do Infante e fomos a acelarar a fundo até à estação de serviço de Silves, para tomar o habitual café matinal.
Depois disso seguimos viagem até à vila de Monchique, e daí fomos até a um largo situado ao lado do restaurante "Jardim das Oliveiras".

Depois de pôr tudo em ordem, seguimos caminho e subimos cerca de cinco quilómetros até à Fóia, por uma estrada de alcatrão relativamente estreita e em mau estado em que ver um carro passar era um acontecimento
importante, pois o máximo que encontrámos foi um jipe parado.
E no meio disto tudo houve um grupo de cerca de 5/6 pessoas com mais resistência, que se esqueceu que havia pessoal mais fraco que eles e chegaram à Foia em pouco tempo. E como consequência tiveram de aguentar meia hora ao frio na Fóia enquanto esperavam pelos mais lentos, e para passar o tempo decidiram dar umas voltinhas por ali e até encontraram uma cache.

Depois de reorganizar o grupo, foi sempre a descer por um estradão de pedra solta, com bastantes regos e pedregulhos, cheio de curvas e contra curvas, bastante técnico.


E mais uma vez, um grupo com mais destreza nas descidas, decidiu ir sempre a abrir, esquecendo mais uma vez que havia pessoal mais novo, e tiveram outra vez de gramar meia hora ao frio.
Depois seguimos por alcatrão até ao inicio da segunda grande descida, esta contrariamente à anterior, não era de pedra solta, mas sim de cascalho solto (era mesmo muito fácil de derrapar e não convinha mesmo nada cair nele) com as respetivas curvas.

E pela terceira vez houve um grupo que se destacou dos restantes colegas, tendo de esperar uma data de tempo até que os outros chegassem, junto de uma ribeira.

No fim, tinhamos feito cerca de 20 e tal quilómetros a descer.
E fomos por alcatrõa até ao sítio do Selão, e lá estávam os nossos pais com o nosso almoço, mas uma vez que não havia sombra , voltámos para o sítio onde tínhamos parado para esperar os outros, junto à ribeira, e lá fizemos o pic-nic à sombra dos eucaliptos.
Depois da barriga cheia, tinhamos pela frente uma enorme subida com cerca de 25 quilómetros que nos prometia uma enorme dor nas pernas. E claro está que só os mais velhos e mais resistentes tiveram permissão de se aventurar serra acima.
Seguimos ums dois ou três quilómetros por alcatrão, e depois virámos à esquerda, junto de uma velha paragem de autocarro, para uma subida de pedra solta; subimos até ao primeiro cruzamento.
O imenso calor que se fazia sentir também não ajudava nada, e por isso ficamos um pouco suados e com um cheirinho um tanto desagradável.
Depois seguimos sempre por estradões de pedra solta, parando nos cruzamentos para esperar pelos mais atrazados e para ter a certeza de qual era o caminho certo.
Durante o caminho podemos apreciar a paisagem das serras, desfrutar do ar puro da mata e até num dos cruzamentos em que parámos, deparámo-nos com uma coisa fora do vulgar, estava uma espécie de altar na barreira do caminho com uma imagem de Buda, pedras à volta, um crânio provavelmente de cão, uma lanterna ferrujenta pendurada no ramo de uma árvore e um azulejo com uma imagem, e ficámos à toa a discutir o que seria aquilo.
Então seguimos pelo estradão já bastante cansados, e a partir daí começámos num sobe e desce constante até ao alcatrão.



Depois de chegar ao alcatrão seguimos até Monchique todos um pouco desanimados por não ver o fim do percurso.
Mesmo assim depois de chegar à povoação de Monchique, aínda nos restava pela frente cerca de 2/3 quilómetros a subir até ao largo de onde tínhamos partido.
Porém, só meia dúzia de corajosos se lançaram subida a cima, mesmo sentindo que já não aguentávam mais, enquanto que a maioria ficou na povoação à espera que os pais os viessem buscar.
Depois de alongármos um bocado os musculos e contar aos pais como tinha sido a experiência,
era hora de nos despedir-mos e de regressar à nossa freguesia, então, despedímo-nos ums dos
outros, arrumámos a tralha, desejámos boa Páscoa e regressámos até Boliqueime.