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9.11.08

Pelos Montes do Barrocal - relato da aventura

O dia nasceu com um lindo céu azul. O sol tinha uma luminosidade intensa, revelando as cores e tons da paisagem do Barrocal Algarvio. Apesar de toda esta beleza visual a temperatura não convidava a sair de casa.
O ar estava frio. Talvez por isso mesmo, foram poucos os "índios" da nossa tribo que compareceram para rolar por caminhos e veredas.
Ou talvez não! Pois, o desafio para este Sábado era um pouco diferente do normal. Sempre eram 65 km e com muita subida...
Pelas 9h 30m as rodas iniciaram a marcha, subindo pelas ruas de Boliqueime. Chegados ao largo da Igreja, optámos por uma calçada a subir até à Santa Casa da Misericódia. Voltámos a descer por uma pequena estrada até entrar num lindo caminho, ladeado por muros de pedra, conhecidos por "valados". Após o sítio dos Malhadais, dirigimos as "bikes" para o Castelo de Paderne. Numa deliciosa descida até à ponte medieval aconteceu o 1º problema. Resultando num atraso de 40 minutos (ou mais) devido a um teimoso cabo, de um desviador traseiro, que simplesmente partiu-se.
Com o problema remediado, lá iniciámos a marcha em direcção a...
...ao 2º problema! Alguém que furou, mas que não trazia nenhuma câmara de ar de reserva. Ainda bem, que existe sempre alguém com uma a mais, não é verdade?
Após este ponto, os índios entraram num bom ritmo, fluindo por veredas e caminhos. Umas vezes a subir (por ex. Almeijoafras), noutras a descer. Sempre numa pedalada alegre e em harmonia com a Natureza. Alguém contava o nº de subidas e de descidas. Curiosamente, o nº de subidas era muito superior ao das descidas.
O caminho depois rumou para os lados da Ribeira de Algibre, onde encontramos uma espetacular vereda, envolta num túnel verde, feito pela vegetação abundante desta zona.
Numa determinada bifurcação, alguém perguntou: "Para que lado vamos? Não vamos para a direita pois não?" Infelizmente a resposta certa era essa mesma. Pela direita surgiu uma longa e inclinada subida. O piso tinha tanta pedra solta, que pareciam ovos de avetruz espalhados. A marcha foi lenta. Os mais cautelosos foram à mão, tentando poupar o motor. Outros tentaram esticar o motor até ao cimo. No final da subida alguém dizia: "Ai, Ai, as minhas pernas! Não as consigo esticar!"
Nesse momento, surgiram as primeiras ideias de optar por uma variante mais curta. Que depressa desapareceram com uma rápida descida até à Igreja da Senhora da Boa Hora.
Mas, nova subida fez lembrar que as cãimbras andavam por aí. Então, foi decidido por todos que no Alto da Picota mudava-se de rumo, em direcção à escola. Até aí, foram cerca de 30 km, com 800 m de altimetria acumulada, num constante sobe e desce. No relatório constam cerca de 28 subidas, contra as 11 descidas. Interessante, não acham?

Bem, agora vamos ter que fazer um dia destes a 2ª parte, não é verdade?

Quem alinha?

2 comentários:

Ti Gil disse...

Muito bem!!!

gostei desta comparação com "indios" e tambem acho que a descrição de todo o percurso está muito bem relatada com as frases mais engraçadas ditas pelos participantes ;)

Agora não sei se para um certo colega este passeio foi assim tao bom... pois houvi falar em "cagalhoes voadores" :P

De resto o passeio foi muito bom e claro que alinho na 2º etapa.

Cumprimentos Ti Gil

Anónimo disse...

OLá Pessoal!, agora o BLOG tem uma estação de Rádio!, aproveita e liga-te ao blog!

www.algarverubenbtt.blogspot.com

fiquem bem