Ribeira d' Algibre

Após o treino mais técnico, ao bom estilo do XCO, no nosso "Quintal do Campo da Bola", finalizamos com o Jogo do Apanha.

Por volta das 10h40m começaram a chegar os mais velhos. Quando digo "os mais velhos" devo salientar que estão englobados diversos estratos de velhice. Isto significa que os tais mais velhos são os alunos que frequentam o 3º ciclo. Mas, também o são os antigos alunos, que ainda aparecem para nos visitar e pedalar, apesar das suas outras vidas académicas ou profissionais. Ainda neste quadro de "mais velhos" tivemos o previlégio da companhia dos pais da Ana, que adoram as nossas voltas, bem como de um bom grupo de colegas, que ficaram espantados com as belezas naturais da nossa zona.

Como tinha previsto uma passagem numa das secções do mítico TransAlgibre, resolvi iniciar o percurso com uma fase de aquecimento em estrada. Deste modo, o grupo rolou (subindo ligeiramente) desde da escola até ao largo da Tenoca. A partir daí, a opção foi descer a estreita estradinha até ao Moinho Novo.

Chegados ao Moinho Novo, todos estavam espantados com o verde da densa vegetação que envolve a ribeira. Mas também, pelo caudal que esta levava.

A partir daqui continuamos por um fabuloso "single-track" sempre ao lado das águas transparentes d' Algibre. Este trilho vai serpenteando por auténticos tunéis naturais, numa mistura de verde encantadora.
O Poço Esparteiro significou para nós o final do nosso "single-track". Ainda tivemos um pouco parados para admirar a passagem da água e recompor o "físico" com algum alimento e respectiva hidratação.

A nossa saída foi lenta e penosa, subindo o estradão que nos levou até Vale Silves. Como a hora já ia adiantada, decidi fazer o regresso por estrada. Rolamos até Alfontes, mas depois foi sempre a descer até à nossa escola, com uma chegada entusiasmante e bastante performativa. Todos espelhavam a felicidade nos seus rostos, com largos sorrisos.

É o que se pode chamar de uma manhã "muita fixe".