From 1º encontro de pasteleiras |
As
pasteleiras são bicicletas antigas, do tempo dos nossos avós, que
eram utilizadas como meio de transporte na altura. Algumas das
características comuns a estas bicicletas eram o quadro em aço,
pintado de preto, o selim em pele com molas e o guiador cromado com
travões de alavanca.
Apesar
de eu não ter nenhuma em casa, decidi ir na mesma. Uma visita a um
evento tão particular merece sempre a pena e normalmente é
excelente para tirar umas belas fotografias.From 1º encontro de pasteleiras |
De
qualquer modo, não quis aparecer sem bicicleta, por isso levei a
minha “urbana”.
Quando
cheguei a Loulé, mais precisamente no monumento Engº Duarte
Pacheco, que era o ponto de encontro, estava tudo demasiado calmo.
Não via pasteleiras em lado nenhum, nem bicicleta alguma. Só eu é
que pedalava por ali.From 1º encontro de pasteleiras |
Pensei
logo que tinha chegado demasiado cedo e provavelmente, estava tudo
ainda atrasado. Por isso decidi dar uma voltinha pela antiga “vila”
e procurar uma simpática esplanada para saborear um cafezinho.
Loulé
estava cheia de pessoas, principalmente de turistas em enormes grupos
com os respetivos guias. A zona do Mercado Municipal e da Câmara
eram os mais apinhados, tornando a circulação um pouco complicada
por ali. Numa zona bem mais pacata, mas bem menos histórica,
saboreei o meu café.
From 1º encontro de pasteleiras |
Depois,
voltei outra vez ao ponto de encontro e… Nada, nem ninguém com
bicicleta. “Que estranho, será que eu fiz confusão com o dia ou o
local?” Mas não, estava correto… Decidi telefonar para o nº que
estava no e-mail e atenderam. Do outro lado falava uma amável
senhora, que prometeu saber o que se passava, apesar de não estar a
par do evento. Poucos minutos depois, já tinha a resposta. O 1º
encontro de pasteleiras tinha sido anulado devido à falta de
participantes. Como é possível? Em Loulé, uma terra com tradição
ciclística e ninguém participar.
From 1º encontro de pasteleiras |
Bom…
eu é que estava ali e não queria dar o tempo por perdido, por isso
parti à descoberta da cidade. Mais concretamente, do Parque da
Cidade, um espaço recentemente renovado cheio de boas surpresas.
Mesmo ao lado do monumento Engº Duarte Pacheco pedalei por uma rampa que sobe até às traseiras deste. De repente, deixo de ouvir o barulho citadino e passo a ouvir o cantar dos passarinhos, a brisa nas folhas das árvores… Que zona tão tranquila, que paz. Apetece mesmo andar e/ou pedalar por ali.
Mesmo ao lado do monumento Engº Duarte Pacheco pedalei por uma rampa que sobe até às traseiras deste. De repente, deixo de ouvir o barulho citadino e passo a ouvir o cantar dos passarinhos, a brisa nas folhas das árvores… Que zona tão tranquila, que paz. Apetece mesmo andar e/ou pedalar por ali.
From 1º encontro de pasteleiras |
Com
uma pedalada bem calma, fui absorvendo a agradável energia que ia
sentindo. Dei umas quantas voltas e encontrava sempre algo diferente
e novo. Troncos cheios de texturas, árvores de porte admirável,
extensos relvados com suaves ondulações, crianças brincando,
senhoras exercitando-se em máquinas,… até o poeta António Aleixo
está por lá sentado. Só falta mesmo um pequeno bar/ café, para
que se torne perfeito.
Como
teria sido espetacular ver montes de pasteleiras a circularem pelos
caminhos deste espaço tão bonito que a minha cidade tem…
Quem
sabe? Um dia destes.
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